Tiago Costa - Senior Partner and Head of Transports

A Metro do Porto é muito exigente e interventiva, e isso, para nós, é excelente.

 

 

A Quadrante, empresa de projetos e consultoria nas áreas da engenharia, arquitetura, ambiente e sustentabilidade, acompanha desde a primeira hora a(s) obra(s) do metro do Porto. Apesar da "dimensão apreciável" da tarefa - assim classifica Tiago Costa, administrador e responsável na empresa pelo setor de negócios de transporte -, a Quadrante lançou as mãos ao trabalho sabendo ao que ia. Desde logo, porque a empresa está habituada a desafios de monta: "85% do que fazemos são obras de muito grande dimensão no estrangeiro. Só 15% da nossa atividade ocorre em Portugal".

Seja como for, "todas as intervenções que incluem metros são complexas, desde logo pelas intrusões provocadas nas cidades, que não podem parar enquanto as obras decorrem", diz o responsável da Quadrante. "As tecnologias  de escavação e contenção levantam sempre grandes desafios". E, em obras como estas, não podemos ser experimentalistas. Todos os riscos têm de ser muito bem medidos e ponderados", acrescenta.

Das 280 pessoas que trabalham na consultora, cerca de 40 respondem a tempo inteiro às "encomendas" da Metro. "A Metro do Porto é muito exigente e interventiva, e isso para nós é excelente. Quanto mais pessoas válidas estiverem envolvidas no projeto, melhores serão as soluções", assinala Tiago Costa.

As exigências a cumprir e o tempo, que nunca é demais, geram ansiedade nas equipas? "Sim, o mais difícil é sempre o arranque e a fase final do projeto", responde o administrador. Difícil, mas muito desafiante". Paulo Ferreira, Jornal de Notícias

 

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